quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Anna Karenina (Crítica)

Se passando na Russia Imperial de 1874, Anna Karenina (Anna Karenina, 2012) que está com quatro indicações ao Oscar 2013 incluindo Melhor Figurino, Melhor Fotografia,  Melhor Design de Produção e Melhor Trilha Sonora é baseada na obra de Leon Tolstoi e conta a história de Anna Karenina (Keira Knightley) casada com o ministro Alexei Karenin (Jude Law). Sua vida muda de pernas para o ar quando ela vai até Moscou para ajudar o irmão a salvar o casamento. No caminho ela conhece e acaba se envolvendo com o conde Vronsky (Aaron Johnson) chocando a sociedade Russa da época quando eles decidem assumir o caso depois que Anna pede divórcio ao marido.




Com uma produção caprichada, o filme segue a mesma linha de Os Miseráveis com um filme que parece mais uma peça teatral do que propriamente um filme onde atores apresentam seus personagens em palcos onde o cenário é localizado. As cenas de dança todas coreografadas de maneira que os atores ficassem imóveis até que os personagens passassem por eles e só então eles poderiam voltar a dançar.

Com um elenco protagonizado por Keira Knightley e Jude Law nos papéis principais de Anna Karenina e seu marido Karenin, o longa reconstruiu a história de Tostoi com bastante fidelidade a sociedade da época mostrando todos os seus costumes, tradições assim como preconceitos. O espírito livre de Anna certamente choca a sociedade quando ela decide assumir o seu caso com o conde mesmo sendo casada. Keira Knightley dá vida a personagem, mostrando todas as suas nuances. Já Jude Law mostra um trabalho maduro com o marido de Anna, o ministro Karenin que é informado pela esposa sobre o seu affair e mesmo assim decide dar uma outra chance a ela em vão.

O filme está sendo distribuido pela Universal Pictures e estreia no Brasil no dia 15 de março.


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