O 15º Festival de Cinema Brasileiro de Paris não se limitou a divulgar apenas a cinematografia brasileira no exterior. O ritmo e a música do Brasil foram apresentados no seu melhor estilo. Uma batucada foi promovida por integrantes de uma escola de percussão da França e misturou franceses e brasileiros. O grupo saiu da praça St. Suplice e partiu para o cinema L’Arlequin, onde acontece o evento. A ação teve ainda crianças fantasiadas.
O Festival
Há 15 anos, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris funciona como uma vitrine do cinema nacional ao exibir recentes e antigas produções – entre documentários e ficções - para o público francês. Muitos filmes estreiam mundialmente no festival, que funciona ainda como um espaço para negociação da produção brasileira no exterior. Entre os títulos vendidos após o festival estão “Policarpo Quaresma”, de Paulo Thiago, e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto.
Além do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, a ONG Jangada, presidida por Katia Adler realiza dois festivais internacionais no Canadá: em Toronto (Brazil Film Festival) e em Montreal (Festival du Film Brésilien de Montreal). Esse ano, os dois festivais completam a sexta edição. Em 2011, a ONG Jangada realizou ainda o 1st Latin American Cultural Festival no Catar, em Doha.
Katia Adler é também cineasta, tendo dirigido filmes como: “Carnaval em Paris”, documentário sobre o desfile de Carnaval de Joazinho Trinta em Paris durante a Copa em 98 (1998); “Succoth, a festa da Cabana” , documentário para TV Francesa FR3 sobre a festa de Soucot em Israel. (1996); “Sem cor”, ficção sobre um menino que vende limão nos sinais do Rio de Janeiro (1991), e “A artede ser um cientista”, documentário sobre Haity Moussatche. Como produtora, Adler foi responsável por “Só dez por cento é mentira”, documentário sobre Manoel de Barros (2009).
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