Somos Tão Jovens, cine biografia inspirada na vida do cantor Renato Russo que estreia no próximo dia 03 de maio, teve uma pré estréia digna de eventos internacionais. O evento que ocorreu na última quarta feira (24) no Cinema Odéon Petrobrás localizado na Cinelândia reuniu imprensa e convidados que foram prestigiar o elenco que compareceu em peso a premiere. Um público de curiosos também estava no local querendo saber o que acontecia. E não é para menos. A pré estréia acontecia simultaneamente em outras redes da Cinemark pelo Brasil nos estados de São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Vitória e Salvador.
Thiago Mendonça, o ator que trouxe Renato Russo de volta a vida nas telas de cinema, conversou com o Cinema Falado e contou um pouco o que significava ser músico na década de 80 e o que falta na bandas atuais. "O que falta é a atitude que a galera da década de 80 tinha de cantar o que precisa ser cantado, de dar o recado que precisa ser dado. Sem esquecer que compaixão é fortaleza e sem falar do amor. Porque esse é o caminho para transformar e não o ódio ou a exclusão das pessoas mas vamos agregar todo mundo."
Ele conta também como foi que ele se preparou para viver Renato Russo. Ele ressalta que alem de ter aprendido a cantar e a tocar contra baixo, guitarra e violão, ter morado em Brasília também foi fundamental pois a cidade também é um personagem no longa. "É uma vida inteira dedicada a esse trabalho. Tanto a vida do Renato quanto a minha própria. Eu morei em Brasília. Esse filme é um filme de turma. Era um coletivo jovem que sem ter nada para fazer em Brasília começou a fazer música e deu no que deu. O Fontoura (diretor) me chama de Renato até hoje mas isso de você se entregar ao personagem é fundamental. Qualquer trabalho que eu venha a fazer é de entrega. Acho que a função do ator é isso. É ter a disponibilidade de abrir mão de vaidade, para se transformar, ficar a cara de um ou de outro. E o lance de ter morado em Brasília é fundamental. Brasília é um personagem nesse filme. Aprendi a ter um pouco mais de coragem porque eu descobri que cantar é um ato de coragem. Você tira uma coisa que está dentro de você que não existe e não tem forma e não tem volume e você dá corpo a isso, a essa voz. Ele contagia em um nível, e a música do Renato é universal. São palavras que contribuem para a sua melhora ou para a sua consciência política."
Nenhum comentário:
Postar um comentário