Guerra é Guerra (Crítica)

Espião Contra Espião 

Por Louise Duarte

O novo filme protagonizado por Reese Witherspoon que chega hoje ao Brasil para divulgação do filme traz Chris Pine e Tom Hardy como co-adjuvantes da atriz. No longa dirigido por McG (que também foi produtor executivo de "Chuck" uma série cômica de espionagem), Reese interpreta Lauren Scott uma mulher que avalia produtos para consumidores e que está em busca de sua cara metade depois de ter sido magoada por um antigo namorado.

Quando sua melhor amiga faz um perfil de Lauren em um site de relacionamentos, ela acaba conhecendo Tuck (Tom Hardy) um agente de viagens pacato e romântico. Alguns minutos depois, ela conhece FDR (Chris Pine), um mulherengo que faz de tudo para convencê-la a sair com ele. Mal sabe Lauren que Tuck e FDR se conhecem. Eles são melhores amigos e trabalham juntos. E mais do que isso. São agentes especiais da CIA. 

Ao descobrirem que os dois estão saindo com Lauren, os agentes usam os melhores recursos da CIA para encantar a garota, enquanto um antigo inimigo descobre sobre o paradeiro deles. Eles ainda usam de artifícios mirabolantes para estragar o encontro do parceiro e assim ganhar pontos com Lauren com direito de plantar escutas no apartamento dela e ficar por dentro de tudo que acontece nos encontros dela. 

Obvio que o longa tem vários clichês de filmes e séries de espionagem (mesmo porque McG trabalhava em "Chuck" até pouco tempo), mas isso só acrescenta ao filme, que fez algo diferente ao introduzir um triângulo amoroso entre os três personagens. E quanto Lauren está decidida a escolher entre um dos dois agentes, eles fazem algo que acaba deixando ela mais confusa ainda. 

O triângulo entre os três personagens, lembra um pouco o do seriado brasileiro "Armação Ilimitada", mas com muito mais ação, explosões e tudo que um bom filme de espionagem merece ter. 

"Guerra é Guerra" estreia no Brasil dia 13 de Março.