domingo, 27 de janeiro de 2013

Lincoln (Crítica)



'Lincoln', dirigido por Steven Spielberg, é um filme de drama histórico, que diferente do que o nome sugere, não é focado na vida de Abraham Lincoln, é um relato de parte dela, precisamente os anos finais do presidente norte-americano.

O foco do roteiro, na verdade, é a 13ª Emenda, que seria semelhante a Lei Áurea brasileira, assinada pela Princesa Isabel, que dava a liberdade aos escravos.

Só que no caso dos Estados Unidos, que na época estava dividido em sul e norte, por causa da guerra onde os sulistas que apoiavam a escravidão, lutavam contra o restante do país que libertava seus escravos; Lincoln precisava de apoio para assinar a emenda e libertá-los.

São os esforços de todos que apoiavam a abolição da escravatura, envolvidos com a assinatura da 13ª Emenda, o foco principal do filme. Não necessariamente Lincoln, o qual é o protagonista na libertação dos escravos nos Estados Unidos, mas não o único responsável.


Como os típicos filmes históricos, a produção tem uma preocupação dobrada com maquiagem, figurino e a reconstituição de época de cada cenário. Que junto com a fotografia, é grande destaque no filme.

Os atores estão convincentes em seus papéis e para quem gosta de drama histórico, o filme deve agradar bastante, pois tentou reproduzir cada detalhe visual das figuras históricas conhecidas de fotografias antigas.

Destaque para a participação do ator James Spader, que faz o papel de W.N. Bilbo, um dos mais ativos apoiadores de Lincoln (interpretado por Daniel Day-Lewis) que rouba a cena em dados momentos, arrancando risadas e quebrando um pouco o ritmo letárgico típico de produções com roteiro de drama.


A estreia do filme 'Lincoln' nos cinemas brasileiros foi no dia 25 de janeiro. O elenco também conta com a participação de Sally Field, Tommy Lee Jones, David Strathairn, Joseph Gordon-Levitt, Lee Pace, Gulliver McGrath, entre outros.

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