segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O Monge (Crítica)



Entre Deus e o Diabo

Por Louise Duarte

Nome Original: Le Moine
Direção: Dominik Moll
Roteiro: Guy Belinger
Elenco: Vicent Cassel, Déborah François, Josephine Japy, Sergi Lopez, Catherine Mouchet, Jordi Dauder, Geraldine Chaplin, Roxane Duran.
Duração: 101 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Distribuidora: California Filmes
Gênero: Suspense


Em pleno século XVII, um bebê é abandonado em um monastério em Madri que é adotado e criado pela ordem dos frades capuchinhos.  Ambrosio se torna também membro da ordem e fica famoso por conta de suas pregações que trazem pessoas de todos os lugares para escutar seus sermões. Ele vive a sua vida sem nenhum tipo de pecado ou tentação para tirá-lo do caminho do bem, mas quando um jovem noviço com o rosto desfigurado e que usa uma máscara de cera para se esconder entra na ordem, coisas estranhas começam a acontecer e Ambrosio começa a se questionar se não estaria sendo tentado pelo Diabo.

O filme é dividido em três histórias que acabam se cruzando no decorrer do longa. Padre Ambrosio (Vicent Cassel) no Monastério, o casal Antonia (Josephine Japy) e Lorenzo (Fréderic Noalle) alem da jovem noviça Agnes (Roxane Duran). Enquanto que no monastério, o padre Ambrosio recebe um novo noviço chamado Valério (Déborah François) que tem o rosto deformado devido a um acidente mas que na verdade entrou no local por outro motivo, o jovem noviço também possui o dom de cura tirando as dores de cabeça agudas que Ambrosio sente. Antonia e Lorenzo se conhecem durante um dos famosos sermões de Ambrosio e logo se apaixonam mas Lorenzo quer a aprovação da mãe de Antonia que é uma mulher doente e vive reclusa por conta de algo terrível que ela fez em seu passado e que se arrepende até hoje.  E por fim, a noviça Agnes que tem um bilhete de amor que iria entregar para o seu amado e é descoberto por Ambrosio que a denuncia para a Madre Superiora que acaba castigando a jovem noviça severamente.

Mas todas as histórias giram ao redor de Ambrosio que precisa provar com abstinência e fé que consegue ser forte o bastante para não sucumbir a tentações que serão apresentadas no decorrer do filme.

O filme lembra um pouco “O Nome da Rosa” embora um pouco mais romantizado por conta do jovem casal apaixonado e também dos mistérios que acontecem no Monastério. Apesar do ritmo lento do filme, ele possui sequências muito interessantes.

Apesar de ter uma bela fotografia e direção de arte, o filme peca um pouco por conta de sua narrativa lenta e roteiro arrastado. O filme pode se tornar difícil de entender em certos momentos para as pessoas que não falam francês já que a legenda é de cor branca e fica incompreensível quando há tomadas externas durante o dia.

O Monge estréia dia 7 de setembro em todo o Brasil.

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